Sexta, 10 Julho 2020 18:15

28.07 – Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais

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O que é o Dia Mundial da Hepatite?

 

O Dia Mundial da Hepatite (WHD) acontece todos os anos em 28 de julho, reunindo o mundo sob um único tema para aumentar a conscientização sobre a carga global da hepatite viral e influenciar mudanças reais. Em 2020, o tema é "Encontre os milhões que faltam".

Em todo o mundo, 290 milhões de pessoas vivem com hepatite viral inconscientes. Sem encontrar os não diagnosticados e vinculá-los aos cuidados, milhões continuarão sofrendo e vidas serão perdidas. No Dia Mundial da Hepatite, em 28 de julho, apelamos a pessoas de todo o mundo para que tomem medidas e conscientizem-se para encontrar os "milhões que faltam".

“O WHD é um dia para a comunidade mundial de hepatite se unir e fazer ouvir nossas vozes. É um dia para comemorar o progresso que fizemos e para enfrentar os desafios atuais. É também uma oportunidade para aumentar a conscientização e incentivar uma mudança política real para facilitar conjuntamente a prevenção, o diagnóstico e o tratamento.”

“O WHD é uma grande oportunidade para conscientizarmos a importância de conhecer o seu status de hepatite e divulgar o tratamento.”

https://www.worldhepatitisday.org/#about-world-hepatitis-day-

 

Prevenção


Existem várias medidas que podem evitar a transmissão das hepatites virais:
> Usar preservativo em todas as relações sexuais;
> Exigir materiais esterilizados ou descartáveis em estúdios de tatuagem e de piercings;
> Não compartilhar instrumentos de manicure e pedicure;
> Não usar lâminas de barbear ou de depilar de outras pessoas;
> Não compartilhar agulhas, seringas e equipamentos para drogas inaladas e pipadas, como o crack.

Vacinação
A vacina contra a hepatite B deve ser recomendada para jovens até 29 anos, para as populações vulneráveis* (em especial, profissionais do sexo, homens que fazem sexo com homens e usuários de drogas) e para profissionais de saúde. É um direito e é a melhor forma de evitar a hepatite B. Essa vacina faz parte do calendário de vacinação da criança e do adolescente e está disponível em todas as  salas de vacina do Sistema Único de Saúde (SUS) – cerca de 32 mil, no total. Todo recém-nascido deve receber a primeira dose logo após o nascimento, preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida. Se a gestante tiver hepatite B, o recém-nascido deverá receber, além da vacina, a imunoglobulina contra a hepatite B, nas primeiras 12 horas de vida, para evitar a transmissão de mãe para filho. Caso não tenha sido possível iniciar o esquema vacinal na unidade neonatal, recomenda-se a vacinação na primeira visita à unidade pública de saúde. A vacina está disponível no SUS desde 1998.

A oferta dessa vacina estende-se, também, a outros grupos em situações de maior vulnerabilidade, independentemente da faixa etária.

Populações mais vulneráveis

Gestantes, após o primeiro trimestre de gestação; pessoas com doenças sexualmente transmissíveis (DST); bombeiros, policiais civis, militares e rodoviários; carcereiros de delegacia e de penitenciárias; coletadores de lixo hospitalar e domiciliar; comunicantes sexuais de portadores de hepatite B; doadores de sangue; homens e mulheres que mantêm relações sexuais com pessoas do mesmo sexo; lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais; pessoas reclusas (presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de menores, forças armadas, entre outras); manicures, pedicures e podólogos; populações de assentamentos e acampamentos; populações indígenas; potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue ou politransfundidos; profissionais do sexo/prostitutas; usuários de drogas injetáveis, inaláveis e pipadas e caminhoneiros.

Diagnóstico
No Brasil, enquanto a hepatite B é mais frequente na faixa etária de 20 a 49 anos, a hepatite C acomete mais pessoas entre 30 e 59 anos. A maioria dessas pessoas desconhece sua condição sorológica. No caso da hepatite C, por exemplo, há pessoas que fizeram transfusão de sangue antes de 1993 (quando não havia teste para diagnosticar a doença) ou que utilizaram seringas não esterilizadas que podem estar infectadas pelo vírus da hepatite C sem saberem. A hepatite é a inflamação do fígado, uma doença que nem sempre apresenta sintomas. Muitas pessoas só percebem que estão doentes (principalmente dos tipos B e C) quando as manifestações já são graves, como cirrose ou câncer de fígado. Esses pacientes levam anos para descobrir que estão infectados. Realizar o diagnóstico precoce das hepatites é um dos principais determinantes para evitar a transmissão ou a progressão dessas doenças e suas graves consequências. Os testes para as hepatites estão disponíveis em toda a rede do Sistema Único de Saúde (SUS).

Fique Sabendo
O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais já mantém uma estratégia de mobilização para o diagnóstico de aids, sífilis e hepatites: o Fique Sabendo. A estratégia, criada em 2003, tem grande aceitação e credibilidade entre profissionais e gestores de saúde pública. As mensagens desta campanha devem estar alinhadas às diretrizes do Fique Sabendo.

O papel do profissional de saúde
O momento de consulta é uma oportunidade que o profissional de saúde tem para, não só recomendar o exame para a aids, mas também o de hepatites e o de sífilis. O resultado do exame de hepatite possibilita ao profissional de saúde notificar a doença e dar à Saúde do país o panorama real do número de casos existentes. Isso é fundamental para o desenvolvimento de políticas de prevenção e combate à doença.

https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=category&view=article&id=2933&Itemid=463

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Amilson

QUEM SOU EU:

Engenheiro formado em Engenharia de Minas, na Universidade Federal de Ouro Preto/MG, com especialização na área de Segurança do Trabalho.
Sócio/proprietário da MINASSEG Consultoria, Engenharia e Representações Ltda., empresa brasileira, sediada em Poços de Caldas-MG, com atuação a nível nacional.

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